quarta-feira, 16 de maio de 2012


 Essa foto foi tirada após eu ter servido ao exército e ter voltado a trabalhar na "ERNEST MATHEIS ARMARINHOS " na Rua Camerino, o prédio ainda existe e fica bem em frente  ao Jardim do Valongo, no Morro da Conceição que hoje está sendo completamente  remodelado para voltar como éra antigamente. Essa foto foi tirada  com um fotógrafo que havia embaixo do antigo cinema Primor, que ficava na esquina da Rua Marechal Floriano com a Av. Passos do lado direito, pois do lado esquerdo ficava o cinema Popular que exibia quatro filmes em uma  só sessão. Os vendedores de legumes, vassouras, peixes, depois que acabavam de vender suas mercadorias deixavam seus cestos na frente do cinema e iam descansar  assistindo  os quatros  filmes , além de  uma fita em série. Nessa época  me apaixonei pela primeira vez. é isso aí, um dia contarei essa história. Hoje quando vou ao mercado fazer minhas compras, desço pelo Jardim do Valongo e vejo o velho  prédio reformado e que me faz lembrar esse tempo vivido.

Esta foto como tantas outras que estou colocando nesse meu blog para contar um pouco de minha história não têm a qualidade necessária. A foto original estava muito pequena e eu a ampliei no no computador e a fotografei através dele para melhorar um pouco a imagem. Não sei lidar com o foto-shoppinf ( ? ) e uso os recursos que posso. A foto foi tirada no dia de meu aniversário de 18 anos na pequena casa em que morávamos na Rua Lopes Quintas. Do lado esquerdo minha prima Hilda que nasceu e viveu durantes mais de setenta anos na casa onde hoje moro e é meu atelier, ao seu lado duas  irmãs amigas que nunca mais as vi, Nilma e Aparecida, moravam em Botafogo, perto onde hoje existe a estação do Metrô. Depois uma jovem afilhada de minha mãe cujo nome não me lembro e por último Conceição, filha de seu Eduardo, entre  outros irmãos. Seu Eduardo éra cego e gostava muito de ouvir óperas e músicas italianas. Certa vez, descobri em uma dessas casas que vendiam discos usados, um velho disco de Caruso cantando " Uma furtiva lágrima" o disco éra maior do que os de 78 rotações e só tinha gravação de um lado  só. Moravam na mesma avenida em que eu morava, e que hoje pertence na  maior parte a TV Globo. Ah, me esqueci de falar de Tereza, afilhada de minha mãe, que mais tarde veio a morar conosco quando nos mudamos para a Tijuca. Depois casou-se e foi morar em Saquarema. Recentemente nos falamos por telefone.  Quando meninos, Conceição, eu e outras crianças brincávamos de Branca de Neve  e os sete anões ,Branca de Neve éra a Conceição e eu éra o Dunga. Ainda voltarei a falar desse tempo ainda,,,

terça-feira, 15 de maio de 2012

EMBORA JÁ TENHA APRESENTADO ESSA FOTO ANTERIORMENTE FRAGUIMENTADA VOLTO APRSENTÁLA NA INTEGRA.  ELA MOSTRA ALGUNS QUADROS DA MINHA FASE PRIMITIVA DO INÍCIO DE MINHA CARREIRA DE PINTOR. PARTICIPEI DE MUITAS EXPOSIÇÕES NESSA FASE E ENTRE ELAS  NO MUSEU NACIONAL FR BELAS ARTES NA EXPOSIÇÃO " OS MELHORES PRIMITIVOS DO BRASIL '. MAIS UM POUCO MAIS TARDE SENTINDO UM GRANDE IMPULSO PARA MELHORAR, COMECEI A ME DEDICAR AO EXPRESSIONISMO QUE ATÉ HOJE VENHO PINTANDO, EMBORA ALGUMAS VEZES TENHA CHEGADO A ABSTRAÇÃO. COMECEI A PINTAR AOS 39 ANOS E AGORA QUASE CHEGANDO AOS OITENTA ESTAREI COMPLETANDO 41 ANOS DE PINTURA.

A VELHA CASA ONDE NASCI

A velha casa onde nasci no dia 10 de julho de 1932, ainda está de pé. Fica no finalzinho da Pacheco Leão e tem o nome de Rua Estela e número 28. Minha mãe quando nasci não tinha leite e tanto eu como meu irmão mais velho de nome Osvaldo fomos amamentado por dona Judith que sempre chamei de minha mãe preta. Ela tinha duas filhas a mais velha já falecida de nome Irani e a mais nova Iraí ainda viva. Mesmo depois que nos mudamos para o Morro da Conceição quando eu ainda não havia completado um ano e depois aos sete anos quando voltamos a morar na Gávea, desta vez na Rua Lopes Quintas sempre mantivemos contato. Todos os demingos lá ia eu a velha casa da rua Estela almoçar. Dona Judith preparava sempre para mim uma salada de alface com um molho especial de alho que eu degustava com a melhor satisfação. Costumava sempre ouvir ao meio dia através da Radio Nacional o programa " Francisco Alves, o rei da Voz. Foi na sua casa que lí um primeiro romance " Gina " cuja capa dizia ser de autoria da Sra. Leando Dupré, mais que na verdade foi escrito por Nelson Rodrigues. algumas vezes eu e sua duas filhas Irai e Irani íamos ao cinema na Cinelandia a ver algum filme especial, pois o cinema Floresta do nosso bairro levava muito tempo para exibir  os filmes lançados pelos cinemas  do centro da cidade. Voltarei outro dia a falar sobre esse tempo. aguardem

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Essa foto publicada duas vezes é porque tentei ampliar  fotografando do computador. Não sei mexer nessa máquina pertubadora, mais como resolvi escrever minhas memórias não quis perder essa oportunidade de falar desse tempo e como e como éra o carnaval. Eu tinha quatro anos e meu irmão Osvaldo seis e minha mãe Carmen Dallier. Morávamos aqui no Morro na mesma casa onde é o meu atelier e resido , Nessa casa moravam também meus tios irmãos de meu pai, esposas  e seus respectivos filhos. Todos se fantasiavam e íamos brincar na Av. Cantral ( Rio Branco ) até a Galeria Cruzeiro. Naquela época podíamos usar lança perfumes e confétis. Na Galeria Cruzeiro  ( onde hoje está o Edificio Central ) os bondes chegavam repletos de foliões e o carnaval éra muito animado. Havia também  os automóveis sem suas capotas e repletos de foliões muito bem fantaziados que trocavam serpentinas e lanças perfumes com os pedestres.  Nessa época np Morro da Conceição tinha seu bloco de sujos que desfilava durante os dias de carnaval pela cidade durante as tardes. Também participávamos dos banhos a fantazia na praia do Flamengo todos vestidos com fantazias de papel crepon. Já se passaram tantos anos e a minha memória não está tão boa assim, mais da para mostrar um pouquinho partes da minha vida que já está chegando aos oitenta .
Nssa foto um pouco estragada pelo tempo eu estava com quase trinta anos e na época participava de um grupo de teatro amador que estávamos nos apresentando no Teatro São Jorge, no catete que pertencia a familia de Nelson Rodrigues e que na época éra administrado por Jece Valadão. Mais tar esse Teatro passou a ser chamado de Teatro do Rio,  com direção de Rubens Corrêa e Ivan Albuquerque onde durante algum tempo foi apresentada a minha peça infantil " A Ãrvore mágica"
 Mais tarde o  mesmo teatro veio a ter o nome de Cacilda Becker . Até hoje me lembro desse tempo quando o teatro para mim representava o meu ideal de vida. Tive muitos problemas e muitas alegrias. Gostaria de fazer parte de um grupo teatral ainda hoje, mais a idade avançada, a pintura não me permitem nem siquer sonhar com essa possibilidade.
Antes. muito antes de me tornar um artista plástico, meu grande sonho era o teatro e o cinema. Cheguei a fazer algumas coisas em teatro. Participei de alguns grupos de amadores e profissionalmente tive duas peças representadas:  A  ÁRVORE MÁGICA, INFANTIL, apresentada no então Teatro do Rio e  ARMADILHA PARA TRÊS , no Teatro Nacional de Comédia, hoje  Teatro Glauce Rocha, que foi proibida na época da revolução  para maiores de 21 anos. Essa foto foi tirada na época da segunda peça, isso em 1970, pouco antes de me tornar um pintor, pois só comecei a pitar aos 39 anos. Depois disso não participei mais de nenhuma apresentação teatral, me dedicando exclusivamente a pintura. Isso ja faz 40 anos.  
Tendo saido do Morro da Conceição aos sete anos, fui morar no bairro da Gávea onde nasci, precisamente na Rua Lopes Quintas n[umero 215 casa 6.  Na mesma Rua existe até hoje a Igreja da Divina Providência onde logo após a minha mudança entrei para aula de catecismo e meses após fiz  a minha primeira comunhão. Todos os domimgos eu ia a missa e comungava em jejum. Certo domingo me esqueci e tomei meu café matinal e fui  comungar.  Depois é que me lembrei que havia errado e me senti culpado e corri para os fundos da igreja para falar com o Padre Vicente, afim de saber como eu poderia me livrar do pecado cometido. Tive a maior surpresa ao chegar ao refeitório e encontrar o padre tomando sua primeira refeição do dia antes de rezar a missa. Diga´se de passagem , éra uma farta refeição. Contei a ele sobre o que eu achava ser o meu pecado e ele sntado a mesa, ainda terminando sua refeição, benzeu-me me perdoando e afirmando para que eu não repetisse o erro cometido. Um pouco depois lá estava ele no altar da igreja , rezando sua missa, recebando sua hóstia e distribuiondo a outros ue alí estavam ajoelhados. 
ESTE QUADRO " A MENINA E O GATO AZUL" FOI  COMPRADO POR UMA SR. AMERICANO, DIRETOR DA FÁBRIA DE DISCO "CAPITOL " ONDE FRANK SINATRA GRAVAVA NA ÉPOCA . EU PARTICIPEI COM  ESTE QUADRO DA EXPOSIÇÃO BIENAL NACIONAL, REPRESENTANDO NITERÓI ONDE EU MORAVA  E  O LOCAL ONDE COMECEI A PINTAR REALMENTE. ANTERIORMENTE  EU HAVIA PINTADO UM QUADRO DE FLORES PARA PRESENTEAR MINHA MÃE., QUANDO EU RESIDIA NO BAIRRO DA GLÓRIA  E NEM  SONHAVA SER UM PINTOR PROFISSIONAL. ESSE QUADRO NÃO EXISTE MAIS, TENHO APENAS UMA FOTO BEM ANTIGA QUE VOU VERIFICAR SE PODEREI COLOCAR AQUI  NESSE MEU BLOG DE MEMÓRIAS.

TEMPO DEPOIS, EM 1985

DEPOIS SEGUINDO MINHA CARREIRA, EM 1976 COMEÇEI A MUDAR PARA O EXPRESSIONISMO, SEM ESTUDO, SEGUINDO APENAS MINHA INTUIÇÃO AOS POUCOS FUI CONSEGUINDO UM TRABALHO INTERESSANTE , POIS PROCURAVA A CADA DIA MELHORAR  A CADA QUADRO PINTADO.  EM FEVEREIRO DE 1985, PERTO DO CARNAVAL, O SR. CRISTOVÃO BUARQUE,  HOJE MINISTRO,QUE NA ÉPOCA ÉRA APENAS PROFESSOR DE UMA UNIVERSIADE PASSANDO PELA FEIRA HIPPIE VIU OS MEUS TRABALHOS  E OS ELOGIOU E COMPROU 4 DELES E NA CONVERSA ELE  DISSE QUE EU NÃO DEVERIA CONTINUAR NA FEIRA . RSPONDI QUE ÉRA MUITO DIFÍCIL ABANDONAR A MESMA POIS PARA IR PARA UMA GALERIA SERIA PRECISO UM  PATROCINADOR. NO DOMINGO SEGUINTE ISSO VEIO A ACONTECER: - UM CASAL , VOU APENAS DIZER O PRIMEIRO NOME DELE (lUCIO ) POIS ELE PREFERE SE MANTER INCÓGNITO, E NA SEMANA SEGUINTE  JÁ ESTAVA EU ME PREPARANDO PARA MINHA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL NO RIO DE JANEIRO  ( GALERIA bASILIO, SHOPPING CASSINO ATLÂNTICO )  A FOTO QUE ILUSTRA ESSA PARTE DE MINHA VIDA FOI TIRADA NO DIA EM QUE TUDO ISSO ACONTECEU.

O COMEÇO/ 39 ANOS



AOS 39 ANOS  EM 1970, COMECEI A PINTAR DE FORMA PRIMITIVISTA, MORAVA EM NITERÓI NO BAIRRO DE SANTA ROSA E EXPUNHA MEUS QUADROS NA FEIRA HIPPIE DE IPANEMA. NAQUELA ÉPOCA NÃO EXISTIA A PONTE-RIO-NITEROI. VINHAMOS EU E UM OUTRO PINTOR DE NOME CAVALCANTI, DONO  DO CARRO. PPRECISÁVA-MOS ATRAVESSAR A BAIA DA GUANBARA EM UMA BARCA. ENFRENTÁVA-MOS FILAS DE ENORMES DE CARRUS ,  TANTO NA IDA COMO NA VINDA. MAIS TARDE A PONTE FOI INAUGURADA E AÍ SIM A TRAVESSIA SE TORNOU BEM MELHOR. PASSEI EXPONDO NA FEIRA ATÉ O ANO DE 1985 QUANDO PASSEI A EXPOR EM GALERIAS DE ARTE. MINHA PRIMEIRA EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL EM GALERIAD FOI NA GALERIA BASILIO, NO SHOPPING CASSINO ATLÂNTICO COM A EXPOSIÇÃO "PAISAGENS " PATROCINADA POR UM CASAL QUE  VENDO OS MEUS  TRABALHOS EXPOSTOS NA FEIRA RESOLVERAM ME PATROCINAR. A ELES DEVO O DESENVOLVER DE MINHA CARREIRA. AS FOTOS ANTIGAS , AINDA EM PRETO E BRANCO , TIRADAS COM UMA ANTIGA MÁQUINA kODAK, DÁ PARA SE NOTAR OS QUADROS PRIMITVOS DO INICIO DE MINHA CARREIRA COMO PINTOR. DIGA-SE DE PASSAGEM QUE EU VENDIA BEM ESSE TIPO DE PINTURA, AIS EM 1976 COMECEI A MUDAR PARA O EXPRESSIONISMO